segunda-feira, 28 de março de 2011

...não tenho títulos para o que escrevo, porque não os encontro…há momentos em que até vocês, que são o meu último refúgio desaparecem…já não sei muito bem o que esperar , de onde e de quem…ou se é em mim , sozinha que o devo encontrar… devo fazer-te tão mal…mas não consigo ser o que de melhor penso conseguir ser tantas vezes…queria encontrar as piores palavras de ódio e raiva e pedir-te que mas dissesses alto, para todos ouvirem e me julgarem , e nenhum desses julgamentos me magoaria tanto como os que faço para mim própria…não me posso obrigar a gostar , mas devia obrigar-me a valorizar e respeitar mais…faz-me desaparecer e ficar suspensa numa nuvem de paz , sem ver , sem sentir, so a proteger-te …de mim…enganem-se todos os que pensam ser o alheamento a escolha fácil, porque não o é…em mim, é so aparência e talvez por isso me sinta tantos dias, como hoje, invisível… ninguém me faz sentir viva …(ou é em mim que nada transmite vida!)… a protecção que gostava de ser capaz de te oferecer é aquela que eu tanto procuro, mas tu não me consegues dar …desculpa…tenho um anjinho, dentro de uma daquelas bolinhas com neve por dentro… lá dentro parece tudo tão sereno, tão equilibrado…tenho vontade de partir o vidrinho que separa o meu mundo daquele…e pegar no anjo e ficar com ele um bocadinho perto do coração…ou dar-to … (mesmo que seja de barro...é capaz de fazer-te melhor do que eu...)

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